terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Princípios esquecidos ou desinformação?

 

Minha primeira postagem fará alusão a uma “nova” realidade mundial. Sim; uso aspas porque não se sabe quando ao certo o VEGANISMO possa ter surgido neste mundo.  Entretanto, uma curiosidade é que o mini dicionário Aurélio, edição 2001, ainda não possuia a palavra ‘vegan’ dentre seus vocábulos. Isto já mostra que o veganismo não devia ter lá muito enfoque no Brasil no século XX. E de fato não tinha, é coisa “recente” aqui. A maior parte dos vegans e vegetarianos do mundo encontram-se no Reino Unido.

Definição de veganismo: “O veganismo é uma filosofia de vida motivada por ética ou um estilo de vida com base nos Direitos Animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a produtos e práticas consideradas especistas. Os veganos não consomem quaisquer produtos de origem animal (alimentares ou não), nem usam produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura.”

Fonte: Tradutor Babylon

                O veganismo tem como principal objetivo uma vida mais saudável. Entretanto, a maioria dos adeptos sentem-se motivados a iniciar esta “infexibilidade” (existem vegans que nem vão ao cinema pois a película cinematográfica possui uma camada de gelatina especial, retirada dos ossos da canela e das patas dos bois. Essa mesma gelatina recobre os filmes fotográficos, por isso os vegans também não utilizam câmeras que não sejam digitais.) em detrimento a valores póstumos, forma de respeito ao meio ambiente, aos animais e ao homem (pois acreditam que o mundo seria menos violento se todos fossem vegans).


 

Para que nosso organismo funcione precisamos de proteínas, elas são a base de todas as reações em nosso corpo. São essenciais ao bom funcionamento do cérebro, primordialmente até os dezoito anos, quando os neurônios estão em formação. Mas a carne nos fornece proteínas além do que precisamos, já os vegetais, quando não ingeridos em demasia, nos proporcionam as proteínas que precisamos. Um bom exemplo que substitui indiscutivelmente a carne, como todos sabem, é a soja.

 

                Um dos trechos do livro “REIKI Sistema Tradicional Japonês” nos diz que ao morrer, os animais produzem miasmas oriundos da adrenalina produzida na hora da execução, excetuando os peixes, devido ao seu menor nível de “discernimento” e sensibilidade. E esses miasmas continuam na carne mesmo depois de cozida e que, do ponto de vista espiritual, escurecem a aura* de quem a ingere, o que significaria uma regressão espiritual.

Aura*: Aura é o campo de energia eletromagnética resultante da vibração dos átomos, e envolve todo o corpo dos seres humanos, dos animais, dos vegetais, dos minerais e de todos os objetos.


Até aqui existem vertentes um tanto quanto pertinentes fazendo-se referência à postura dos vegans, considerando a ética e a defesa de menos agressão ao meio ambiente como um todo. Entretanto... existem vegans que tornam-se céticos  a tal ponto que agridem verbalmente e moralmente pessoas que não aderem a prática. Escrevo esta postagem porque eu mesma fui vítima de uma dessas agressões. Não insinuo que todos os vegans sejam assim, até porque cada pessoa tem uma forma de agir e pensar, mesmo adquirindo costumes vegans parecidos, mas espere aí...

A idéia inicial não era a paz entre os seres humanos?

                Esta indagação me remete à questão das religiões que são uma forma de nós chegarmos à paz. Evidentemente, existem pessoas que mesmo sendo estritamente devotas a uma tal religião, respeitam as demais, mas estou cansada de ver cenas o ouvir frases agressoras entre fiéis de diferentes origens.

Parece-me que a maioria se esquece da tão simples e tão importante idéia inicial.