quarta-feira, 30 de junho de 2010

Amor que não tem fim

 
Pôr do sol nos contrafortes da Serra da Mantiqueira
Foto por: Fernando Campanella



SINE QUA NON (HINO AO SOL)

Ah, este instante na tarde
quando o sol bate seu ponto
e se despede
de um afugentar as sombras
de mais um dia de claro ofício.

Pago, pelos préstimos, 

ao operário 'sine qua non'
com a moeda de meus sonhos
um certo dourar de meus sentidos.

Logo à noite vou desejar

que no outro dia retorne
que nunca me deixe sem seu brilho.

Posso então a alma estendida 

ressonar: a luz, eu sei, 
em seu percurso também me busca
e sempre haverá de me achar. 






Planejamento familiar

Por que não planejar?


O planejamento familiar hoje é tido como fundamental para uma vida uma vida de qualidade e confortável, considerando os padrões capitalistas os quais caracterizam o panorama atual da sociedade. Trata-se de tentativas para o controle do número de filhos por casal e o tempo de uma gestação à outra, que pode ser colocado em prática com a utilização de métodos contraceptivos diversos –pílula, preservativo, diafragma, DIU-, ou com a esterilização – métodos de contracepção definitivos, como a vasectomia, laquedura etc.
O planejamento é algo a ser definidos pelo casal, segundo a Constituição Federal Brasileira; bem diferente do que acontece na China, onde existe um número máximo de filhos por casal; que é algo importante para a situação econômica do país (mas este não é o único motivo para adotar-se o planejamento), visto que os perfis de crescimento demográfico dos países desenvolvidos são de um naipe diferenciado, de forma que esses se dão de forma relativamente menor e essa iniciativa de impor ou incentivar um planejamento familiar é uma forma direta ou indireta de estabelecer controle quanto ao crescimento vegetativo de uma nação.
Existem algumas implicações que tornam esta vertente econômica até impraticável , trata-se da aceitação deste planejamento pela população. Esse fator varia muito de região para região em todo o globo por questões culturais, religiosas e éticas, pois sabe-se que existem religiões, como o catolicismo, que desaprovam esta prática. Ou seja, é terminantemente proibido que um casal seja católico na China a não ser que adote a abstinência sexual, do contrário vai preso por acreditar nos princípios de uma religião... Mas aqui entra uma série de vertentes como pobreza, alimentação para todos, concentração de pessoas por metro quadrado, desemprego. Os motivados pelo livre-arbítrio são os que vivem em países onde têm a opção de escolherem quantos filhos querem ter, que é uma questão um tanto quanto pessoal para os ocidentais.
Analisando a problemática, é possível concluir que, nos dias atuais, essa pode ser uma boa alternativa para uma política sustentável, economicamente falando, para determinado país, o que não quer dizer que não fira a integridade da população em detrimento de o cidadão não ter o direito de tratar de seus próprios assuntos ditos como pessoais aqui no Ocidente. Aceitar bem ou mal o planejamento familiar é uma questão que ultrapassa quaisquer definições, que são estritamente teóricas; é algo mais, portanto se é o melhor a se fazer ou não, depende.