quando o sol bate seu ponto
e se despede
de um afugentar as sombras
de mais um dia de claro ofício.
Pago, pelos préstimos,
ao operário 'sine qua non'
com a moeda de meus sonhos
um certo dourar de meus sentidos.
Logo à noite vou desejar
que no outro dia retorne
que nunca me deixe sem seu brilho.
Posso então a alma estendida
ressonar: a luz, eu sei,
em seu percurso também me busca
e sempre haverá de me achar.
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